segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

A quebrada de Humahuaca

S10 pronta para mais um dia de viagem
Foto: Marina Mercante
Dia 4 - 29/12

San Salvador de Jujuy - Humahuaca - Purmamarca (135 km)
Pela manhã, os três mosqueteiros foram atrás de uma autopeças para trocar a lâmpada direita da S10, que havia queimado. Após eu e a Naty acordarmos no susto (mais eu, confesso) por causa do sino da catedral tocando ao lado do hotel, arrumamos as malas para seguir viagem. Mais uma vez, o café da manhã foi continental. É mania por aqui. Eles trazem tudo de uma vez e a gente fica sonhando com frutas e mais suco de laranja... o suco costuma ser apenas uma "amostra grátis"!

Carro consertado, malas prontas e mapa na mão, seguimos para Purmamarca, uma cidadezinha com menos de 500 habitantes, ao norte de Jujuy. O trajeto foi rápido, pela Ruta 9, com apenas 65 km de distância. A estrada é muito interessante, com morros esverdeados e enormes.



Chegamos a Purmamarca antes de meio-dia. Aproveitamos para tirar fotos em frente ao Cierro de Siete Colores, uma montanha colorida que fica bem no meio da cidade e muda de cor conforme o horário, por causa da luz do sol. É um cartão postal puro, nem precisa de retoques.


Cierro de Siete ColoresFoto: André Pansonato
Cierro de Siete Colores "boys band"Foto: André Pansonato

"Eu moraria em Purmamarca - por uns seis meses"
Natália Lambert

Decidimos por ficar no hostal Posta de Purmamarca (90 pesos por pessoa), que se mostrou uma ótima escolha. Os quartos são limpos e bem decorados. O quádruplo é extremamente amplo, já o triplo nem tanto. E sim, o café da manhã é continental. Deixamos a bagagem e seguimos para Maimará, Tilcara e Humahuaca. Todas fazem parte da chamada Quebrada de Humahuaca, uma região com montanhas coloridas e cactos gigantes. Foi um dia de empolgação total. Ficamos impressionados com as imagens que estavam na nossa frente. E aqueles povoados perdidos no meio de uma imensidão, como se fossem cidades abandonadas... lindo.

Em Humahuaca contratamos um guia por 40 pesos para que nos levasse a um cacto com 11 metros de altura e mais de 1100 anos de existência e a um lugar com pinturas rupestres. O guia era meio doido, mas valeu a experiência. Na volta, procuramos a Paleta del Pintor, uma coleção de montanhas coloridas, com jeitão de pintura mesmo.
Paleta del Pintor, ao lado do povoado de Maimará
Foto: Marina Mercante
À noite, enquanto eu pagava para gravar minhas fotos no pen drive - não trouxe o cabo da máquina e o hostal não tinha internet -, aproveitamos para jogar Foda-se (jogo de baralho) e tomar uma cerveja Salta. O dia, em resumo, foi lindo. Daqueles que a gente lembra como é bom estar vivo para ver alguns lugares bem de pertinho...

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