terça-feira, 19 de janeiro de 2010

O retorno

Dia 15 (9/1)

Puerto Iguazu - Curitiba - São Paulo (1.205 km)

O último dia da viagem foi, para variar, bastante corrido e longo – começou às 6h. Na fronteira,
aproveitamos para trocar por reais os "restos mortais" de pesos argentinos que estavam nas bolsas e esperamos uma pequena fila para carimbar nossos passaportes.

Uma passadinha no Duty Free da fronteira estava no roteiro. Antes, porém, fomos a Foz do Iguaçu trocar o óleo da Pajero. Funcionários da autorizada da
Mitsubishi, a Brizza Motors (Av. Paraná, 803), nos atenderam muito bem.

No Duty Free, fizemos uma espécie de Supermarket, aquele programa que era exibido, em meados da década de noventa, pela Bandeirantes – em que os participantes tinham de fazer as compras no mínimo tempo possível. Estipulamos 30 minutos para as compras, o que incluiu bebidas alcóolicas, chocolate e uma jaqueta. Nós quatro nos separamos na entrada do Duty e nos encontramos na saída, EXATAMENTE meia hora depois.

Depois, voltamos a Foz para fazer saques no Banco do Brasil. Pegamos a BR-227 ao meio-dia. O almoço foi em um posto de estrada, com direito a arroz e feijão, para matar a saudade. Chegamos a Curitiba às 20h45, direto no hotel Lumini, o mesmo do primeiro dia da viagem. Enquanto eu e a Naty ficávamos, a Carol e a Laila seguiram até São Paulo.

O dia seguinte

Eu e a Naty aproveitamos o domingo (dia 10/1) para reorganizar as malas e assistir ao filme do Lula (o filho do Brasil). Fomos ao aeroporto com a falante Teka, uma goiana que mora em Curitiba há mais de 10 anos. Ela nos contou as peripécias de ser uma mulher taxista.


Na sala de embarque do aeroporto Afonso Pena, minutos antes de entrar no avião, ouvi uma mulher e duas adolescentes hispanohablantes tentando falar o português... "Gafas ellos dicen óculos solares", explicou uma delas.

De costas, eu sorri. Para mim mesma, claro. Fiquei lembrando das nossas tentativas de comunicação no idioma espanhol durante as duas semanas desta viagem. E de como estranhamos ao voltar ao Brasil e hesitar nas primeiras frases em português. Sorri também por perceber que muitos se esforçam para que haja uma integração entre nossos países, ainda que os idiomas preguem suas peças, de vez em quando. Mas que vale a pena tentar, vale!

Um comentário:

natália lambert disse...

E nossa viagem chega ao fim com muitas histórias na bagagem e um bucado de saudade...

Muito obrigada a todos que acompanharam o blog e participaram com a gente dessa aventura maravilhosa.

Ano que vem tem mais. Pra onde??? Surpresa...

Beijo pra quem é de beijo, abraço pra quem é abraço.

Naty