Dia em San Pedro
Último dia de passeio guiado. Hora de conhecer as Lagunas Altiplânicas. O guia era um cara esforçado, mas meio atrapalhado. No dia anterior, ele havia dito que os piores turistas eram os brasileiros, que não davam gorjeta. Pra não perder o costume, também não demos.
A primeira parada foi meio esquisita. Arvorezinhas no meio do nada, chamadas pelo guia de floresta do deserto. Deve ser o bioma parque chileno, né? Enfim, trata-se de um manejo florestal bem pequeno que a prefeitura plantou para evitar o avanço das dunas rumo à cidade. Resumo da ópera: cinco dos nove poços da cidade secaram...
Laguna Miskanti
Foto: Marina Mercante
A partir de então, o ônibus começou a subir muito. Em meio a uma paisagem bastante árida, o bus ficou infestado de poeira. Quando já estavamos pensando se aquilo valeria tanto esforço, veio a recompensa: avistamos outra paisagem TOP 5 da viagem, a Laguna Miskanti. Fantástica! Cores inacreditáveis! Na sequência, a Laguna Miñiques, bela também. Sim, valeu a pena tanta poeira.
Na volta, paramos em um povoado para almoçar. Segundo a maioria do grupo, o melhor almoço da viagem: sopinha caseira de legumes, carne ao molho com ARROZ (isso não existe muito por aqui) e quinoa, além de uma maçã verde de sobremesa.
Para fechar, iríamos conhecer a cidade de Toconao e a Quebrada de Jerez. Mas no meio do caminho o radiador do ônibus furou e nos arrastamos em segunda marcha até Toconao. Lá, o mecânico deve ter colado com cuspe. Nao sei. Só sei que foi assim. Voltamos a San Pedro sob uma sensaçao térmica de 800 graus.... ou quase isso.
Para compensar o almoço, o jantar entrou para o TOP 5 dos piores... uma tentativa de risoto de queijo. Nem o garçom sabia de que era feito! Após comprar algumas lembrancinhas e colocar garrafas de pisco sour nas malas, estávamos prontos para partir no dia seguinte.
Ps: As fotos estão indisponíveis temporariamente. Não encontramos leitores de DVDs nos computadores chilenos.
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